Política no Amazonas: fome e circo

11/03/2022

A inflação galopa, e a população sente a carestia. Estima-se que, no Amazonas, mais de seiscentas mil pessoas estejam no mapa da fome. Aos que trabalham, também não há muito o que celebrar. Boa parte deles está entre os piores salários do país. Uma catástrofe conspícua.

Mas nada disso diz respeito as nossas autoridades, especialmente quando estamos em ano eleitoral. Por seu lado, só o que se encontram são festas liberadas e confetes, regados por uma arrecadação recorde que, em vez de ser destinada ao povo, encontra abrigo nas celebrações e propagandas políticas.

Tudo isso sob os olhos de uma imprensa que, quando não se cala, normaliza a arbitrariedade, deixando clara sua intenção de fazer pouco caso do inadmissível.

Sim, inauguramos a política de fome e circo, e nela permanecemos. Pode faltar o pão, mas o que importa é o barulho da música. No mais, que fiquem os pobres livres para gritar por socorro. Por mais alto que falem, serão os volumes elevados demais para que se lhes deem ouvidos.


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