Gritos de Marte
Era um dia quente do ano 18 do século XXI, num subúrbio de uma cidade periférica num país aquém dos centros do mundo, surgiu uma banda de rock. Uma banda que pela distância se sentia em outro planeta, em Marte. Havia neles uma ânsia, um grito na garganta, de ter nascido na cidade mais quente de um país tropical; de enfrentar com o suor na cara as dificuldades de qualquer metrópole; de sentir e exalar cheiro de pitiú em cada acorde e em cada verso; o sufoco de um rio imenso e uma cidade conturbada.
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Tese, antítese e síntese.
Liquido, sólido e gasoso.
Baixo, guitarra e bateria.
Os três acordes do punk rock.
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Influenciados por quase tudo o que se faz e fez no rock inglês e americano, a banda canta em português as frustações, desamparos, alegrias, revoltas e tudo o que pode ser posto em som. Na tríade, um power trio, com Bruno Bonates nos vocais, Mathews "MW" na bateria e Rick na guitarra, o grupo não tem qualquer pretensão a não ser a de estar a favor do contra.
A brincadeira é séria.
A banda prevê o lançamento do seu primeiro EP, Canções Tristes Dentro da Noite, ainda na primeira metade do ano de 2020.
O primeiro single da banda já está disponível. Ouça: