Crônica: Perfume Selvagem, por Miller Brito
A minha consciência sussurra que sou louco. Há um desequilíbrio existencial em quem recusa o sono e aguarda religiosamente a madrugada somente para ter uma fagulha do absoluto silêncio. Nesta capital, neste bairro, insana espera utópica.Gatos correm no telhado, galos cantam, cães latem, carros passam, memórias gritam.A garrafa de café está vazia,...